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OLIGOIDRÂMNIO: pouco liquido aminiótico

Essa palavra complicada significa que você está com menos líquido amniótico que o ideal dentro do útero. Quando acontece o contrário, o excesso de líquido amniótico é chamado de hidrâmnios ou polidrâmnio. A redução no líquido amniótico não é tão rara: cerca de 8 por cento das grávidas têm oligoidrâmnio em algum ponto da gestação, normalmente no terceiro trimestre.
Por que o líquido amniótico é importante?
O líquido amniótico envolve o bebê durante todo o seu desenvolvimento, dentro do saco amniótico, também conhecido como bolsa das águas. Ele serve para:

• Amortecer choques e movimentos bruscos.

• Impedir que o cordão umbilical seja comprimido, o que prejudicaria o fornecimento de oxigênio para o bebê.

• Manter uma temperatura constante dentro do útero.

• Proteger o bebê contra infecções.

• Permitir que o bebê se movimente, desenvolvendo os músculos e os ossos.

• Ajudar na formação do sistema digestivo e respiratório, já que o bebê "inspira" e "expira" o líquido, e o engole, eliminando-o na forma de urina.

Qual é a quantidade ideal de líquido?
O volume de líquido amniótico vai aumentando com o decorrer da gravidez, e costuma chegar à sua quantidade máxima por volta de 34 a 36 semanas de gravidez. Nessa altura, você tem entre 800 ml e 1 litro de líquido dentro do útero. Depois disso, o volume vai diminuindo aos poucos, até o bebê nascer.
Como dá para saber quanto líquido tem dentro da barriga?

Para medir a quantidade de líquido, é preciso fazer um ultra-som. Seu médico vai solicitar um se desconfiar de que a quantidade de líquido está abaixo da ideal. Veja alguns sinais de que isso pode estar ocorrendo:

• quando a mulher está perdendo líquido amniótico pela vagina

• quando o bebê está menor que o normal para a idade gestacional

• quando o médico consegue apalpar fácil o bebê pelo lado de fora da barriga

• quando a mulher não está sentindo o bebê mexer com frequência

• quando a mulher já teve outro filho que nasceu pequeno para a idade gestacional

• quando a mulher tem pressão alta

• quando a mulher está com diabete

• quando a mulher sofre de lúpus

Com a ultra-sonografia, dá para medir os bolsões de líquido em vários pontos do útero (o espaço entre o bebê e a parede uterina), e o especialista faz um cálculo que resulta no índice de líquido amniótico (ILA). No terceiro trimestre, o ILA deve estar entre 5 cm e 25 cm. Um índice abaixo de 7 cm é considerado sinal de alerta, e com menos de 5 cm pode fazer com que os médicos prefiram adiantar o parto.
O bebê corre riscos por eu estar com pouco líquido?
As consequências para o bebê dependem da causa da redução no líquido, e se a quantidade está mesmo muito pequena. Na maioria dos casos, o oligoidrâmnio é diagnosticado no terceiro trimestre e não exige nenhuma providência, só um acompanhamento um pouco mais atento da gravidez. A maior preocupação quando há redução no volume de líquido antes do terceiro trimestre é que o crescimento dos pulmões do bebê seja prejudicado. Por isso, é provável que você seja submetida a ultra-sonografias com mais frequência para acompanhar o desenvolvimento do seu filho. A possibilidade de parto prematuro é outra preocupação.
Pode ser, porém, que os médicos decidam que o bebê vai se desenvolver melhor fora do útero do que dentro, e resolvam antecipar o parto. É comum que, em casos de falta de líquido amniótico, o bebê esteja sentado, pois o líquido é que facilitaria a movimentação dentro do útero e o posicionamento de cabeça para baixo.
Por que o líquido diminui?
Nem sempre a causa do oligoidrâmnio é conhecida. A diminuição do volume das águas é mais observada nos meses de clima quente, por isso os especialistas acreditam que ela tenha relação com a desidratação materna. Dessa maneira, seu médico vai recomendar que você tome muito líquido. Repouso e banhos de imersão também costumam ser recomendados pelos obstetras.
Existem outras causas específicas para a redução no líquido, e cada uma tem seu próprio tratamento. Conheça as causas mais comuns:
Ruptura parcial da bolsa
Quando há uma pequena abertura na bolsa, o líquido pode escapar. Pode acontecer em qualquer ponto da gravidez, mas é muito mais frequente perto do final da gestação. Às vezes a abertura se fecha sozinha e o líquido pára de vazar (por exemplo, quando a perda de líquido acontece depois de uma amniocentese.
O maior perigo dessa ruptura parcial da bolsa, além do oligoidrâmnio, é a entrada de bactérias, que podem provocar uma infecção. Assim, seu médico estará mais atento para qualquer sinal de infecção.
Problemas na placenta
Pode ser que a placenta não esteja produzindo sangue e nutrientes em quantidade adequada para o desenvolvimento do bebê. Quando os bebês são pequenos, produzem menor quantidade de urina, por isso os níveis de líquido amniótico ficam baixos.
Anomalias no bebê
Quando o líquido fica abaixo do normal ainda no primeiro ou no segundo trimestre, pode ser que haja alguma malformação interferindo na produção de urina pelo bebê. O médico deve pedir um ultra-som detalhado para verificar o desenvolvimento dos rins do bebê e do trato urinário, além do coração.
Síndrome da transfusão feto-fetal
Quando a mulher está grávida de gêmeos idênticos e cada um tem sua própria bolsa, há entre 10 e 15 por cento de possibilidade de eles terem a síndrome da transfusão feto-fetal -- um bebê recebe mais sangue e nutrientes da placenta que o outro. Nesses casos, o gêmeo "doador" acaba ficando com menos líquido amniótico, enquanto o "receptor" fica com líquido em excesso.
Se você estiver grávida de gêmeos, terá que fazer ultra-sonografias com frequência para acompanhar os níveis de líquido amniótico e o desenvolvimento de cada bebê.
Medicamentos
Determinados remédios podem causar oligoidrâmnio. A medicação contra hipertensão à base de inibidores da enzima conversora da angiotensina (inibidores da ACE), por exemplo, afeta o funcionamento dos rins do bebê e deve ser evitada. Alguns remédios usados para combater a ameaça de parto prematuro também podem afetar os rins do bebê, assim como o ibuprofeno. Nunca use nenhum remédio na gravidez sem falar com o médico.

FONTE: http://brasil.babycenter.com/pregnancy/complicacoes/oligoidramnio/


3 comentários:

  1. nossa MARI adorei esta postagem, me ajudou muito não sabia disso,e pode ter sido alguma destas coisas que aconteceu comigo,vou ficar bem atenta da proxima vez...
    bjim,amiga!!!te adoro

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  2. estava grávidas de gêmeas, estava com 24 semanas, e estava sentindo dor, mas pra mim era normal, as duas(Anna Luísa e Maria Eduarda) estavam crescendo, procurando espaço, não levei tão a sério quando foi mais tarde minha bolsa estourou, e não sabia o que estava havendo, eu e meu esposo fomos imediatamente para o hospital, quando o médico me examinou não conseguia ouvir o coraçãozinho delas, fomos fazer a ultrassom, quando as vi quietinhas, coisa que nunca tinha visto em nenhuma ultrassom que havia feito, meu coraçao ja começou a doer, qndo o médico foi ver o coraçãozinho delas ja não havia batimentos, Deus me levou as duas, ja estava com 7cm de dilatação, liguei pra minha médica ela pediu pra eu ir pro outro hospital, e lá fizemos o parto normal. Senti todas as dores do parto, meu leite vazou, mas não tinha a quem amamentar....Não tinha a quem dar amor e carinho....Meu enchoval todo completo, o quartinho delas completo....Fizemos a biópsia, deu a sindrome da tranfusão gêmelo-gemelar, mas conhecida como transfusão feto-fetal. Não tive tempo nem de lutar pela vida delas, fazer o parto sem ouvir o chorinho delas foi a pior coisa que ja vivi em toda a minha vida até hoje, perdi elas no dia 20/06/2011. Hoje era pra elas estarem em meus braços, mas a única coisa que tem em meus braços é a saudade, a saudade de quem não conheci, mas que ja amava incondicionalmente, que desejava mais que td em minha vida, a dor de perder um filho é a pior dor que existe...

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  3. Sinto muito Paula, que deus conforte o seu coração.

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